Parecia que a polêmica em torno da restauração e reconstrução do Cine Brasil estava muito bem encaminhada, mas um novo fato ocorrido nesta quinta-feira (6) mostrou que as partes envolvidas ainda não estão bem “sintonizadas” quanto ao projeto do imóvel histórico da Praça Getúlio Vargas, no centro de Caratinga. O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Caratinga, Compac, acionou hoje o Ministério Público suspeitando que a obra tivesse começado antes da liberação definitiva do conselho e da prefeitura. Segundo o conselho, foi notado um barulho de obra nas proximidades, sem ser possível confirmar essa suspeita por causa dos tapumes montados em frente ao prédio.
O presidente do Conselho do Patrimônio, Rogério Werly Costa, explicou o que está acontecendo.
O advogado da Distribuidora de Tecidos São Thiago Ltda., proprietária do imóvel, Yuri Machado Castelar, confirmou que o processo de aprovação do projeto ainda não foi concluído e disse que não houve qualquer movimentação de obra nos escombros do Cine Brasil. Segundo ele, o que está sendo feito é uma limpeza e triagem de materiais, separando o que poderá ser aproveitado na restauração do que será usado no aterramento de parte do terreno quando a obra iniciar. O advogado afirmou que o Ministério Público foi comunicado de que haveria esta movimentação no local há dois meses, mais precisamente no dia 1º de outubro. Disse, ainda, que irá se manifestar sobre a questão do projeto de restauração, apontada pelo presidente do Compac nesta matéria, tão logo tenha acesso ao laudo da vistoria feita nesta quinta-feira (6) pela Prefeitura de Caratinga.
A Polícia Militar de Meio Ambiente recebeu denúncia de que Marcelino Vitorino de Barros estaria caçando animais silvestres, no distrito de Sapucaia, utilizando armas de fogo de fabricação artesanal. As informações davam conta de que uma das caçadas teria acontecido na noite de terça-feira e de que Marcelino foi visto carregando uma capivara abatida.
Na noite de ontem (05) os policiais foram até a casa dele, na Rua Gerino Francisco da Silva, em Sapucaia, distrito de Caratinga. Onde o denunciado confirmou a caçada e disse que estava na companhia de Ronaldo José Barbosa, como explicou cabo Edil.
Os militares ainda receberam outra denúncia de que Júlio César de Oliveira, vizinho de Marcelino, também tinha uma arma de fogo:
Marcelino possuía um mandado de prisão, de 2016, referente a pensão alimentícia. Os três foram encaminhados à Delegacia de Caratinga junto com os materiais de caça. Foram apreendidos cerca de 8 Kg de carne de capivara e 3 Kg de carne de tatu prontas para consumo. As carnes foram levadas para um médico veterinário, que constatou mau estado de conservação, sendo impróprias para consumo humano. As carnes foram descartadas no aterro sanitário de Caratinga.
O projeto “Árvore dos Sonhos” teve mais uma etapa nesta quinta-feira (06) em Caratinga. Alunos da Escola Municipal Luiz Antônio Bastos Côrtes, do Bairro Santa Cruz, escreveram cartas aos professores dizendo o que desejavam ser quando adultos. Num segundo momento, os educadores procuraram por “padrinhos” que pudessem falar para os estudantes sobre sua rotina profissional e, nesta quinta-feira (06), vários alunos que disseram ter o desejo de serem policiais visitaram o 62º Batalhão da PM de Caratinga.
Tenente Christófori Júnior recebeu os alunos da instituição de ensino:
A diretora da Escola Luiz Antônio Bastos Côrtes, Marilene Loures Bonfim, afirma que o projeto ‘Árvore dos Sonhos’ desperta as potencialidades das crianças:
O projeto conta com o apoio do poder judiciário. O juiz Anderson Fábio Nogueira tem auxiliado na captação dos padrinhos para levar os estudantes até os profissionais. O juiz conta que os estudantes manifestaram em suas cartas desejos bem diferentes:
O projeto será encerrado na próxima terça-feira, dia 11:
