Uma mulher e seu filho de apenas 1 ano de vida foram agredidos com um facão pelo próprio marido em Santo Antônio do Alegre, zona rural do município de Inhapim.
Quando a polícia chegou na casa, na noite dessa segunda-feira (25), a porta estava aberta e o interior do imóvel revirado. Havia marcas de sangue no piso, bebida alcoólica em cima da mesa e latas de cerveja espalhadas pelo chão. Mas ninguém estava na casa. As vítimas haviam sido socorridas por terceiros e levadas para o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga.
No hospital do Vale do Aço, a mulher disse que é agredida constantemente pelo companheiro. Segundo vítima, na noite ontem ele pediu para ela fazer uma ligação que ela se recusou. Ele então começou a discutir e pegou um facão. A mulher foi atingida duas vezes – na testa e no ombro esquerdo. O filho de um ano teria entrado no meio dos duas durante a briga e o facão atingiu o braço direito da criança causando fratura exposta com corte profundo no cotovelo e lesões no tendão. Quando o autor percebeu que atingiu o filho, fugiu. A mulher ainda teria sofrido mais agressões do irmão do autor que teria ficado na casa.
O facão foi localizado pela polícia, mas os dois agressores ainda são procurados. Mãe e criança permanecem sob cuidados médicos.
Representantes dos poderes executivo, legislativo, judiciário e da administração do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga se reuniram em audiência pública na noite dessa segunda-feira (25), na Câmara de Caratinga. Em pauta a continuidade da prestação de serviços pela instituição que enfrenta grave crise financeira e corre o risco de fechar as portas.
O diretor técnico do hospital, Dr. Marcelo Cruz, defende que o Governo Federal deve contribuir mais com os custos de manutenção das atividades da instituição.
Dr. Marcelo disse que os estoques de medicamentos estão chegando ao fim.
Segundo o diretor, além da falta de recursos, alguns profissionais estão até pedindo demissão.
A promotora de justiça e curadora de saúde, Flávia Patrícia Cupertino, chamou atenção para a incompatibilidade entre a estrutura do hospital e a verba recebida.
Caso medidas administrativas não sejam efetivadas de forma rápida, há possibilidade de fechamento do hospital por tempo indeterminado. A promotora destacou o importância do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora para a microrregião, considerando o número de leitos do SUS.
A crise do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora continua e ainda não há solução concreta para o custeio dos serviços, considerando, principalmente, a situação também crítica dos cofres do Governo do Estado e a contenção do Governo Federal.