O 62º Batalhão da PM com sede em Caratinga tem sob sua jurisdição 24 municípios. A segurança nessas cidades foi reforçada no período do Carnaval, tanto nos locais onde ocorreram festas, quanto nos municípios que não tinham eventos programados.

Nesta quinta-feira (7), tenente Jefferson fez um balanço dos trabalhos da PM na região. Segundo o policial, o período carnavalesco foi marcado pelo clima de tranquilidade, sem ocorrências de destaque:

Vitor Júnior de Assis, de 20 anos, foi preso na noite de ontem (06), na Rua Genelhu Cevidanes, no Bairro Santa Cruz, em Caratinga. Vitor é apontado como um dos administradores de um grupo de WhatsApp, onde era divulgado os locais de blitzen policiais que aconteciam na cidade e região.

De acordo com tenente Jefferson, as informações repassadas no grupo da rede social, servia para dar fuga a diversos infratores:

Casos semelhantes estão sendo investigados. Tenente Jefferson alerta que tanto administradores quanto participantes deste tipo de grupo nas redes sociais poderão responder na justiça pela obstrução do trabalho da polícia:

Na delegacia, Vitor alegou que não foi ele quem criou o grupo de compartilhamento de informações de onde estavam sendo realizadas as blitzen da PM:

A polícia investiga o assassinato de Gracy Dalmacea Chaves, de 50 anos, que foi morta a tiros e teve parte do corpo queimado na noite dessa quarta-feira (6) em Governador Valadares. Segundo a Polícia Militar, a mulher foi encontrada caída ao lado de um automóvel numa estrada vicinal às margens da BR-259. O carro estava com seta ligada e a porta do motorista aberta. Nenhum suspeito do crime ainda foi preso.

A perícia da Polícia Civil identificou que o atirador fez os disparos sentado no banco traseiro do carro e que a vítima dirigia o veículo. No banco da motorista foi encontrada uma perfuração, e um projétil foi localizado no tapete do veículo. Gracy Chaves foi atingida por um disparo no tórax e outro na mão direita.

Foi identificado ainda que a mulher apresentava queimaduras na cintura, na pélvis e nas roupas. Próximo ao corpo foi encontrada uma garrafa plástica com cheiro de gasolina.

De acordo com PM, a mulher possuía passagem por tráfico de drogas. Em 2017 ela foi presa após denúncia anônima informar sobre a entrega de drogas a um traficante. Gracy e outra mulher foram presas com cerca de seis quilos de maconha e R$ 100 mil. Na época, Gracy era diretora do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua.