Jaime Badaró Sobral, de 33 anos, foi indiciado por disparo de arma de fogo após efetuar pelo menos quatro tiros dentro da boate Prime, em Caratinga, na madrugada de sábado (23). Como o crime tem pena máxima de 2 a 4 anos, foi arbitrada fiança no valor de R$ 7 mil. Jaime pagou a fiança estabelecida pela delegada de plantão e foi liberado.

O autor dos disparos estaria acompanhado do amigo Laércio Gonçalves de Souza Filho, 30 anos, policial militar no estado do Rio de Janeiro. Laércio entrou na boate com uma pistola calibre. 45. Em dado momento, o PM teria se desentendido com um cliente da boate e o amigo Jaime decidiu pegar a arma dele e atirar para o alto várias vezes e para o chão. Ninguém foi atingido pelos disparos.

O advogado Max Capella Araújo, durante entrevista à TV Super Canal, explicou que o policial militar Laércio é vítima da situação e também foi liberado.

Segundo o advogado, tanto Jaime quanto Laércio afirmam não se lembrarem do que aconteceu durante a confusão.

Max Capella ressaltou que o policial chegou a pedir informação se havia um local apropriado na boate para guardar a arma até ela ser devolvida.

O inquérito policial sobre o caso segue em andamento para esclarecer a motivação da briga.

O comando do Batalhão de Polícia Militar de Caratinga preferiu não falar sobre a ocorrência, nem esclarecer qual é a recomendação para seus policiais, que têm o direito de portarem arma, mesmo quando estão de folga.

O proprietário da Boate Prime, Rogério Soares, disse que irá se pronunciar nesta terça-feira (26), quando uma coletiva de imprensa deverá ser convocada pela delegada encarregada do caso. Nesta oportunidade, também deverá estar presente um represente do Corpo de Bombeiros Militar para falar sobre as normas de segurança de estabelecimentos deste tipo.