O governo de Minas Gerais disponibilizou tornozeleiras eletrônicas para o Presídio de Caratinga. A princípio, dez presos irão utilizar o equipamento. O juiz da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais, Consuelo Neto, explica em que circunstância o condenado terá direito ao benefício.

O equipamento é fixado no tornozelo e é configurado de acordo com as regras impostas pela Justiça para cada caso. A tecnologia inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular. Todas as informações são passadas, em tempo real, para uma central de monitoramento que pode estar em qualquer lugar.

O monitoramento é conforme a ordem do juiz. Alguns presos não podem sair de casa, estão em prisão domiciliar. Outros são proibidos de entrar em uma área definida. Por exemplo, um agressor que não pode mais se aproximar da vítima. O monitoramento também controla o preso que trabalha, mas tem que estar em casa a partir de uma hora determinada. O juiz Consuelo Neto alerta que qualquer violação gera um alarme e posteriormente a pessoa pode ser punida.

Um dos objetivos do modelo de monitoração eletrônica é reduzir a lotação nas penitenciárias. Com ela, o preso não retorna para o presídio para dormir, considerando que está permanentemente monitorado.