Iniciou nesta quarta-feira (30) a greve de 72h da Federação Única de Petroleiros (FUP), contra os preços dos derivados da Petrobrás. Mesmo após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerar o movimento abusivo, a paralisação prosseguirá até meia-noite de sexta-feira nas bases operacionais e administrativas dos sindicatos que integram a FUP. Segundo a coordenação dos petroleiros, não há risco de desabastecimento ao país.

De acordo com a Federação, a paralisação acontece nos terminais da Reman (AM), Abreu e Lima (PE), Regap (MG), Duque de Caxias (Reduc, RJ), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), Bacia de Campos (RJ), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX). Também não houve troca dos turnos, nos terminais de Suape (PE) e Paranaguá (PR).

Além da paralisação, serão realizadas manifestações contra a política de preços imposta pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que gerou uma escalada de aumentos abusivos no gás de cozinha e nos combustíveis.