O representante comercial Cristiano Gualberto da Silva, acusado de matar a ex-companheira, em Raul Sores, em 2017, foi condenado a dezenove anos e três meses de prisão. Larissa Caetano da Silva, que na época tinha 21 anos, foi assassinada com mais de 15 facadas. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Larissa possuía medidas protetivas contra Cristiano. A sentença foi divulgada ontem (26) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O crime ocorreu na noite de 15 de setembro de 2017, na Avenida Governador Valadares, no centro do município. Cristiano desferiu diversas facadas em Larissa, a maioria nas costas, ao vê-la com outra pessoa. A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no dia seguinte no hospital da cidade. Cristiano foi localizado em outubro e acabou preso.
A juíza Marié Verceses da Silva Maia entendeu que a situação ultrapassou a inerente ao feminicídio diante do considerável número de facadas. Ela também reforçou que as circunstâncias pesaram em desfavor do réu, uma vez que Larissa já possuía medidas protetivas devido a outras agressões que o ex-companheiro havia lhe feito. Segundo o TJMG, Cristiano chegou a afirmar que amava Larissa, em resposta a juíza declarou: “Não é assim que se ama. Amar também é renúncia, é permitir que a pessoa amada siga seu rumo se a relação não mais lhe for conveniente”.
Cristiano Gualberto da Silva foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado por motivo fútil com emprego de meio cruel e feminicídio.
