Vereadores da situação e oposição ao governo municipal estão se desentendendo na Câmara de Caratinga. Segundo a oposição, os colegas da base governista aproveitaram a ausência deles para rejeitar todos os pedidos de informação protocolados na casa para o poder executivo. Doze pedidos foram negados.

Parte dos vereadores de oposição estava em Belo Horizonte e por isso não puderam participar da última sessão.

Na tarde de ontem (03), eles chamaram a imprensa para registrar o descontentamento. O vereador Johny Claudy é um deles:

O vereador Welington Batista, “Helinho”, afirma que a medida prejudica o poder executivo municipal:

Romulo Costa, “Rominho”, é outro legislador contrariado quanto a falta de repasse de informação da prefeitura:

O presidente da Câmara, vereador “Paulinho do Dom Lara”, disse que ficou surpreso com a atitude dos vereadores de situação:

O CASU-Hospital Irmã Denise, em Caratinga, também cancelou os atendimentos pelo Ipsemg, a exemplo do que fez o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga. Mais uma notícia ruim para a saúde pública, que afeta milhares de pessoas conveniadas na microrregião. Estima-se que haja cerca de cinco mil credenciados em Caratinga e outros seis mil nas cidades vizinhas, sem contar seus familiares que também têm acesso aos serviços.

O atraso no repasse de verbas pelo Governo de Minas é, mais uma vez, o motivo da suspensão dos atendimentos. O Ipsemg busca alternativas para pagar os atrasados e regularizar os repasses, mas não há previsão de quando isto será possível.

A AMAC (Amigos dos Meninos Assistidos de Caratinga) passa por dificuldades financeiras e pede ajuda da comunidade. A entidade cuida provisoriamente de crianças do sexo masculino com problemas familiares e sociais. A instituição privada sem fins lucrativos atende a nove assistidos que por motivos judiciais devem ficar afastados dos familiares. Além disso, a AMAC atende a cerca de trinta crianças da comunidade em atividades esportivas, dentre outras.

Segundo o presidente da AMAC, Igor Bernard, dentre as despesas da instituição, tem sido difícil cobrir os gastos com a folha de pagamento dos funcionários:

De acordo com o presidente da AMAC, o que vem prejudicando ainda mais a situação financeira da entidade é a falta de repasse de recursos do convênio firmado com a prefeitura de Caratinga:

Igor Bernard conta com doações da comunidade em prol da AMAC:

Quem quiser ajudar a AMAC pode optar por doações no carnê ou débito automático. Informações no telefone/whatsapp da instituição (33) 9-8837-4460.

Enviamos nota a prefeitura perguntando sobre a situação dos repasses a AMAC. Até o momento não obtivemos resposta.

A prefeitura de Caratinga decretou situação de calamidade pública na saúde em razão do fechamento do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA). O cancelamento dos atendimentos do hospital gerou grande impacto na microrregião, trazendo riscos aos usuários com a falta de segurança na busca de serviços médicos essenciais.

O decreto viabiliza determinadas medidas a partir do momento que dispensa, por exemplo, licitações para contratação de serviços essenciais ou compra de insumos. O documento tem duração de 180 dias, prorrogável por igual período, no caso justificado de interesse público.

Nesta terça-feira (02) vereadores de Caratinga e o provedor do hospital Padre Moacyr Ramos se reuniram com deputados e autoridades do Governo do Estado, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Em pauta, soluções possíveis para a crise do HNSA.

A justiça condenou Joseli Mota Pereira a 29 anos e 4 meses de prisão, por matar a machadadas a ex-companheira Denise Silva. O crime aconteceu no dia 6 de setembro do ano passado, no povoado de Volta Grande, distrito de Patrocínio, em Caratinga.

O julgamento terminou na tarde de hoje (02) com a condenação do réu em quatro qualificadoras: motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e feminicídio.

O advogado Max Capella, que trabalhou na defesa de Joseli, não alcançou o objetivo de redução da pena e nem a retirada das acusações. “Nós vamos avaliar agora, em virtude da aceitação das qualificadoras, a possibilidade de recorrer da decisão”, ressaltou Max Capella.

Várias pessoas acompanharam o julgamento nesta terça-feira

Três pessoas, de 19, 20 e 22 anos, foram presas por porte e posse ilegal de arma de fogo, em Ipaba. Segundo a Polícia Militar, na noite de ontem (1), um dos suspeitos estaria planejando uma retaliação ao triplo homicídio registrado no fim de semana e, de acordo com denúncias recebidas, ele estaria fortemente armado em uma casa, no centro de Ipaba.

Os militares foram até o local e encontraram dois suspeitos, de 20 e 22 anos, que arremessaram uma arma calibre .380 em uma outra casa. Com eles também foram apreendidos munição, carregadores, dinheiro, uma porção de semente de maconha, sacolas plásticas, balança e coldres.

Outro jovem de 19 anos também foi preso em casa, no Bairro Bela Vista. Após denúncias, a PM encontrou duas garruchas de calibre .22. Ele confessou à PM ser o dono das armas.

Os três presos foram encaminhados à delegacia de Ipatinga. A Polícia Civil continua investigando as mortes de dois homens e uma mulher registradas na noite do sábado (30). Às vítimas foram alvejadas por dezenas de tiros num bar.

Fábio Rodrigues, de 24 anos, foi preso no fim de semana, acusado de participação nos crimes e não está descartado o envolvimento de outras pessoas nos assassinatos.

Fábio Rodrigues que foi levado para o presídio de Ipaba afirma que é inocente:

Woshington de Freitas, 26 anos e Helizecristian Graziela, 30, o marido dela Júnio Alves, 29, vítimas do triplo homicídio

A prefeitura de Caratinga decretou situação de calamidade pública na saúde em razão do fechamento do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA). O cancelamento dos atendimentos do hospital gerou grande impacto na microrregião, trazendo riscos aos usuários com a falta de segurança na busca de serviços médicos essenciais.

O decreto viabiliza determinadas medidas a partir do momento que dispensa, por exemplo, licitações para contratação de serviços essenciais ou compra de insumos. O documento tem duração de 180 dias, prorrogável por igual período, no caso justificado de interesse público.

Nesta terça-feira (02) vereadores de Caratinga e o provedor do hospital Padre Moacyr Ramos reuniram-se com deputados e autoridades do Governo do Estado, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Em pauta, soluções possíveis para a crise do HNSA.