Foi assinada a Ordem de Serviço para início das obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário da sede de Caratinga. Segundo a Copasa, as intervenções na infraestrutura começam no próximo dia 20 e devem ser finalizadas em novembro de 2020. De acordo com o Superintendente Operacional do Vale do Rio Doce e Vale do Aço, Albino Campos, a Copasa vai investir R$ 21,270 milhões para tratar 100% do esgoto produzido na sede do município.

Caratinga tem, hoje, 58% do esgoto tratado. Logo que toda a rede estiver finalizada, este índice subirá para entre 95% e 100%, colocando o município entre as poucas cidades de Minas e até do Brasil com tratamento de todo o esgoto urbano. O ganho para a saúde pública e para o meio ambiente é indiscutível, mas, além disso, a obra também deverá gerar outros benefícios desde o momento que for iniciada.

A polêmica da tarifa de esgoto volta a reascendida, já que com a conclusão do esgotamento sanitário a conta de água ficará mais cara para o consumidor. Albino Júnior destacou, mais uma vez, que a cobrança é regulada por uma agência do Estado, a ARSAE (Agencia Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais). Ele aproveitou para explicar como ela feita.

O superintendente esclareceu, finalmente, que a Copasa não tem a concessão de esgoto na zona rural de Caratinga.

As duas primeiras etapas da construção de todo o sistema de tratamento de esgoto de Caratinga começaram em março de 2013 e foram concluídas em dezembro de 2017. Naquele período foram investidos R$ 74 milhões para canalizar os córregos São João, Sales e Santa Cruz, construir interceptores desde a confluência do Córrego São João até a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) no Bairro das Graças, três elevatórias, infraestrutura de toda a rede coletora, com exceção apenas dos três mil metros que serão executados agora.

O “Consórcio Caratinga” venceu a licitação para executar os serviços com orçamento de R$ 18 milhões. O restante do investimento será feito pela própria Copasa, encarregada direta de uma pequena parte do projeto, totalizando R$ 21 milhões.