Em dia de Ceasa em Caratinga, Polícia Rodoviária alerta para disposição e amarração de cargas em caminhonetes e caminhões

Por Rádio Cidade

10/06/2019 às 16:32

Segunda-feira é dia de Ceasa em Caratinga e, como sempre, há grande movimentação de produtores e consumidores na rodovia. Uma das preocupações da Polícia Rodoviária Federal, especialmente nos dias de comércio na Ceasa, tem sido quanto à amarração e disposição das cargas nas carrocerias abertas. Duas resoluções que estabelecem as regras para o transporte de sólidos a granel estão em vigor e os motoristas de caminhonetes e caminhões devem se adequar a elas para, sobretudo, garantirem a segurança nas estradas.

 

O policial rodoviário Luiz Tarcísio falou sobre a Resolução 441 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O transporte no formato conhecido como “pirâmide”, por exemplo, está proibido.

Já a Resolução 552 entrou em vigor em janeiro de 2018. Ela proíbe, entre outras coisas, o uso de cordas na amarração das cargas.

São exemplos de sólidos a granel: areia, brita, terra, entulho e frutas como melancia e abacaxi. No que diz respeito à amarração, as resoluções determinam que o transporte em carroçaria aberta seja feito com guardas laterais fechadas, dotadas de telas metálicas com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado. As cargas deverão estar totalmente cobertas por lona ou dispositivo similar em bom estado de conservação e ancorado à carroçaria do veículo.

 

A amarração é o ponto que mais causa polêmica. Nossa reportagem esteve na manhã de hoje (10) na Ceasa Caratinga e conversou com alguns caminhoneiros. Darlan Ferraz é da cidade de Ubá. Ele disse que vai cumprir a lei, mas acha que a corda é mais segura, baseado em sua experiência.

Edimilson Toledo também é de Ubá. Ele afirmou que não estava informado sobre as novas regras e tem a mesma opinião do colega Darlan.

Waldiney José Cardoso, o “Dinei da melancia”, disse que já se adequou às normas, mas acha que a nova legislação vai dar mais trabalho aos caminhoneiros e produtores, e não vai trazer mais segurança.

Carlos Henrique transporta melancia há sete anos e disse que nunca presenciou acidente com caminhão de melancia por causa de amarração.

O descumprimento das resoluções 441 e 552 do Contran leva à perda de cinco pontos na Carteira de Habilitação e multa de R$ 195.