Após o anúncio da morte de Piter, nessa segunda-feira (17), em Caratinga, aumentaram os questionamentos sobre a apuração do acidente que tirou sua vida. Pedro Rocha Filho, conhecido por todos na cidade pelo apelido “Piter”, foi atingido por uma moto na Praça Cesário Alvim, em frente a agências bancárias, no centro. Sua morte causou grande comoção, pois se tratava de figura muito popular e querida, que há décadas andava pelas ruas, comércios, empresas e casas de várias famílias.

A reportagem da Rádio Cidade buscou informações nesta quarta-feira sobre a apuração das causas do acidente. Quem explicou os trâmites de um inquérito de trânsito foi o delegado Luiz Eduardo Moura Gomes. Ele distinguiu situações em que se configura homicídio culposo, quando não há intensão de matar, e quando não há óbito no local do acidente.

Como Piter não morreu no local do atropelamento, não foi feita perícia, mas isto não impede a investigação. Agora, serão analisadas câmeras de vigilância nas proximidades do local do acidente

Também serão colhidos depoimentos. Serão ouvidas pessoas que estavam no local, do condutor do veículo que estava ao lado, do motociclista e de testemunhas do acidente.

No mesmo local onde Piter foi atropelado na última sexta-feira, um idoso de 69 anos foi vítima de atropelamento em junho de 2018 e sobreviveu. Outro caso que causou grande comoção foi o do menino Arthur Otoni, de 9 anos, também atingido por uma moto em outubro do ano passado. Ele faleceu dias depois.

O motociclista que atropelou Piter tem 26 anos e mora em Piedade de Caratinga.