Segunda-feira é dia de Ceasa em Caratinga e, como sempre, há grande movimentação de produtores e consumidores na rodovia. Uma das preocupações da Polícia Rodoviária Federal, especialmente nos dias de comércio na Ceasa, tem sido quanto à amarração e disposição das cargas nas carrocerias abertas. Duas resoluções que estabelecem as regras para o transporte de sólidos a granel estão em vigor e os motoristas de caminhonetes e caminhões devem se adequar a elas para, sobretudo, garantirem a segurança nas estradas.
O policial rodoviário Luiz Tarcísio falou sobre a Resolução 441 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O transporte no formato conhecido como “pirâmide”, por exemplo, está proibido.
Já a Resolução 552 entrou em vigor em janeiro de 2018. Ela proíbe, entre outras coisas, o uso de cordas na amarração das cargas.
São exemplos de sólidos a granel: areia, brita, terra, entulho e frutas como melancia e abacaxi. No que diz respeito à amarração, as resoluções determinam que o transporte em carroçaria aberta seja feito com guardas laterais fechadas, dotadas de telas metálicas com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado. As cargas deverão estar totalmente cobertas por lona ou dispositivo similar em bom estado de conservação e ancorado à carroçaria do veículo.
A amarração é o ponto que mais causa polêmica. Nossa reportagem esteve na manhã de hoje (10) na Ceasa Caratinga e conversou com alguns caminhoneiros. Darlan Ferraz é da cidade de Ubá. Ele disse que vai cumprir a lei, mas acha que a corda é mais segura, baseado em sua experiência.
Edimilson Toledo também é de Ubá. Ele afirmou que não estava informado sobre as novas regras e tem a mesma opinião do colega Darlan.
Waldiney José Cardoso, o “Dinei da melancia”, disse que já se adequou às normas, mas acha que a nova legislação vai dar mais trabalho aos caminhoneiros e produtores, e não vai trazer mais segurança.
Carlos Henrique transporta melancia há sete anos e disse que nunca presenciou acidente com caminhão de melancia por causa de amarração.
O descumprimento das resoluções 441 e 552 do Contran leva à perda de cinco pontos na Carteira de Habilitação e multa de R$ 195.
Uma das vítimas do acidente ocorrido na madrugada desse sábado (8), na MG-329, veio a óbito. Maria Sales de Souza, de 76 anos, foi socorrida aparentemente com ferimentos leves, mas depois passou a se queixar de dores abdominais e seu estado de saúde se agravou horas.
O motorista do carro onde estava Maria Sales, Rafael de Souza Coelho, 32 anos, se feriu gravemente e seu estado de saúde inspira cuidados. Outros dois ocupantes do veículo estão internados. Um deles é uma criança e precisou passar por cirurgia para retirada do baço.
O Corsa onde viajava a família de Rafael e Maria bateu em um Cobalt no Km 24 do MG-329, estrada que liga Caratinga a Bom Jesus do Galho. Após a colisão o Cobalt pegou fogo, mas os ocupantes conseguiram sair do carro antes.
O bombeiro militar, sargento Fernandes, prestou atendimento às vítimas.
O condutor do Cobalt João Geraldo de Freitas foi submetido ao teste do etilômetro que acusou resultado positivo para a ingestão de bebida alcoólica. Ele foi encaminhado à UPA e, depois, a Delegacia de Polícia Civil de Caratinga.
Beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) de Caratinga e região voltam a ser atendidos no Casu – Hospital Irmã Denise. Em nota, o Casu informou que restabeleceu parte dos atendimentos nessa quinta-feira (06).
Entre os serviços retomados pelo IPSEMG estão as internações, clínica, pediátrica, cirúrgica de urgência e eletiva, obstetrícia e ginecologia, UTI adulto e neonatal. Além dos atendimentos 24 horas em clínica médica e pediátrica.
Alguns serviços de urgência e eletivos, porém, ainda continuam suspensos, como cirurgias e consultas ortopédicas e consultas de especialidades. Essa suspensão se deve ao atraso no repasse de verbas pelo Governo de Minas.
Segundo a nota, “a retomada dos atendimentos irá beneficiar mais de 11 mil servidores do Estado. Com a parceira entre Casu e IPSEMG, os servidores e seus dependentes não precisam mais sair de Caratinga e da região para obter atendimento médico-hospitalar de qualidade”.
Terminou na manhã desta sexta-feira (07) a Operação Alferes articulada em comemoração aos 244 anos da Polícia Militar de Minas Gerais. Ações de prevenção e repressão foram intensificadas por 24 horas para combater porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, furto e roubo de veículos.
Major Márcio traz o balanço da operação na região do 62º Batalhão da Polícia Militar.
Para finalizar, o major destacou o resultado obtido pelo batalhão de Caratinga.
Os voos regulares que ligam Caratinga a Belo Horizonte estão com os dias contatos, pelo menos pelo projeto Voe Minas, da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. A Codemge anunciou o fim do subsídio para o programa do Governo do Estado e os serviços seguem em Caratinga apenas até 28 de junho.
De acordo com nota da Codemge, o governo Romeu Zema tem avaliado projetos em andamento, considerando a realidade financeira do Estado. O Voe Minas é subsidiado pelo governo e, no período em que operou, de 2016 a 2019, foram investidos R$ 18 milhões.
Os voos de Caratinga a Belo Horizonte e de Belo Horizonte a Caratinga começaram no dia 22 de dezembro do ano passado, duas vezes por semana. Depois a oferta foi ampliada para voos diários, de segunda a sexta-feira.
Em abril deste ano foi iniciada uma redução programada de rotas, em função da baixa ocupação nos voos, com a desativação de oito municípios. No entanto, nove cidades com maior taxa de ocupação continuaram a ser atendidas na malha do projeto. Entre elas, Caratinga.
A notícia do cancelamento do projeto mobilizou alguns empresários da Associação Comercial e Industrial de Caratinga (ACIC) que consideram a decisão do governo um retrocesso para a região. Entre eles, Pedro Leitão, da Rede Doctum de Ensino.
Também perdem o transporte aéreo para a capital mineira, neste mês de junho, as cidades de: Araçuaí, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Manhuaçu, Patos de Minas e Teófilo Otoni.
A Two Flex, empresa que opera as linhas do projeto, disse que busca parceiros da iniciativa privada que queiram participar do Voe Minas, por entenderem a importância desse serviço para suas regiões. Hoje mesmo empresários de Caratinga se reuniram para tratar mais uma vez do assunto.