As vendas de lotes no Residencial Nova Esperança, na Rua Coronel Antônio Saturnino (Rua da Cadeia), em Caratinga, seguem um sucesso. Nessa terça-feira (05), 100 lotes foram vendidos. De acordo com o gerente comercial da Actual Móveis, Esli Nagai Alan Gomes, a expectativa de vendas é grande. Um dos motivos é a ótima condição de pagamento.

Empreendedores de vários segmentos adquiriram lotes para montar seus negócios. Isso vai melhorar as atividades no bairro.

Os corretores estão no local em horário especial para melhor atender os clientes.

O loteamento trabalha com as menores taxas de atualização do mercado.

Para o diretor da Actual, Aluísio Junqueira Andrade, o resultado é muito satisfatório.

O diretor geral da Ciclope, Manoel Alves Neto, fala como a empresa chegou em Caratinga.

Atualmente a empresa atua em três modalidades no ramo imobiliário.

A municipalização de escolas estaduais que ofertam o ensino médio tem causado polêmica em Minas Gerais. O processo de transferência de alunos para a rede de ensino mantida pelas prefeituras vem ocorrendo de forma gradativa, apesar da resistência, por exemplo, do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE).

As escolas estaduais que estão na mira da municipalização são aquelas que oferecem séries do ensino fundamental. Conforme a Constituição da República, cabe aos municípios ofertar a educação infantil e a educação fundamental. Já, aos estados, compete assegurar, com prioridade, o ensino médio.

A Coordenadora do SindUTE de Caratinga, Maysa Salgado, disse que já participou de audiência pública com a deputada Beatriz Cerqueira, da Comissão de Educação da Assembleia de Minas, e entende que a medida compromete a qualidade da educação.

A tendência é reduzir o número de vagas nos próximos anos.

Os pais também deverão ser prejudicados.

Defende-se que a municipalização resulta em mudanças administrativas e pedagógicas como, por exemplo, maior proximidade da escola em relação à Secretaria Municipal de Educação, que passa a acompanhar seu funcionamento e, consequentemente, pode resolver problemas de forma mais rápida. Dessa forma, a ideia da municipalização é que, com a proximidade, as necessidades pedagógicas do professorado sejam melhor captadas e atendidas. Ao mesmo tempo, o cotidiano da escola ficaria mais sintonizado com a cidade onde se localiza. As mudanças não implicariam em prejuízo para a situação funcional do professor efetivo das redes públicas estaduais, pois o docente pode optar ou não pela permanência nas escolas municipalizadas. Mas, segundo Maysa, do SindUTE, vários professores serão afetados.

A proposta da municipalização prevê 25 alunos por sala. Porém, por falta de infraestrutura, este número deve exceder nas turmas.

A coordenadora do SindUTE destaca a importância do investimento na educação.

O secretário de Educação de Caratinga, Diego de Oliveira, disse que não foi informado oficialmente sobre qualquer mudança na rede estadual de Caratinga. Mas a notícia de que algumas escolas já reduziram o número de matrículas para 2020, como é o caso da Escola Estadual Menino Jesus de Praga, o levou a procurar a diretora da Superintendência Regional de Ensino Landislene Gomes.

Ele afirma que o município não tem estrutura para atender a demanda sem planejamento.

A diretora da SRE, Landinha, deverá se manifestar quando obtiver uma definição mais clara do Governo do Estado sobre como esse processo se dará na região.

O assunto gera grande preocupação, uma vez que há escolas estaduais que funcionam apenas com o ensino fundamental.

Em nota divulgada pela imprensa, a Secretaria de Estado de Educação informa que, desde o início do ano, está adotando medidas para qualificar o atendimento na rede estadual de ensino e se adequar à legislação quanto ao número de alunos em sala.

Uma equipe de sete fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) está promovendo blitz de fiscalização na região de Caratinga. A ação, que termina nesta sexta-feira (8), vai averiguar a regularidade em cerca de 140 obras e empresas de engenharia na sede do município e em todos os distritos.

De acordo com o inspetor-chefe de Caratinga, engenheiro civil Tiago de Souza Alves, o principal objetivo do Crea é verificar a presença de profissionais habilitados e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos serviços de engenharia, agronomia e geociências.

Detectada a presença de irregularidades na obra é gerada multa de a partir de R$650.

Intensificadas no ano passado, as blitze se caracterizam por serem uma ação concentrada, em local e duração, e mais ágeis por contarem com um maior número de fiscais. Segundo o inspetor, elas reforçam as fiscalizações de rotina do Conselho.

No primeiro semestre de 2019, foram realizadas 29 blitze em todas as regiões do estado, com um total de mais de quatro mil ações de fiscalização entre obras, empresas, contratos, quadro técnico e crédito rural.

O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, esteve em Caratinga na manhã desta quarta-feira (6) a convite da Rede de Ensino Doctum. O professor, economista e engenheiro civil palestrou sobre o tema “Desafios e perspectivas do desenvolvimento de Minas Gerais”. O auditório da Doctum foi lotado por prefeitos e vereadores da região, autoridades da área de segurança, poder judiciário, Ministério Público, representantes de entidades classistas e filantrópicas, além de alunos e professores.

Paulo Brant destacou o ambiente universitário como um espaço de debate de ideias.

Sobre o foco de sua palestra, o vice-governador destacou esforços que têm sido feitos para superar as dificuldades na gestão de um Estado extremamente endividado.

De acordo com Paulo Brant, o novo pacote econômico proposto pelo Governo Federal nessa terça-feira (5) não resolve o problema dos municípios. Três emendas à Constituição que tratam de medidas de ajuste fiscal no âmbito da União, dos estados e municípios pretendem descentralizar recursos que podem destinar R$ 400 bilhões a estados e municípios nos próximos 15 anos.

O vice-governador também foi questionado sobre as tratativas para o restabelecimento do programa Voe Minas, que mantinha voos regulares entre cidades do interior, como Caratinga, e Belo Horizonte. O programa foi encerrado em junho deste ano por incapacidade do Governo do Estado de manter o subsídio. Segundo Paulo Brant, os voos deverão ser retomados em um novo modelo, que não dependa do Estado para operar.

Ao final da palestra o vice-governador cumprimentou, ouviu reivindicações e tirou fotos rapidamente com autoridades políticas, antes de deixar a cidade.