Imbé de Minas aguarda chegada da Defesa Civil estadual para levantamento de danos causados pela chuva de segunda-feira

A temporada de chuvas está intensa em Caratinga e região, deixando vários municípios alagados. Imbé de Minas foi a cidade que sofreu maior impacto com o temporal de segunda-feira (31). Em entrevista ao repórter Léo Araújo, para a Rádio Cidade, o prefeito Marco Antônio do Carmo falou das providências que estão sendo tomadas para que Imbé de Minas volte à sua rotina:

O Policial Militar Sargento Gleyson Simplício, que atua em Imbé, esteve hoje na Rádio Cidade para atualizar as informações sobre os esforços para recuperação da cidade. Segundo ele, a circulação na região central ainda está comprometida devido à queda de uma ponte:

Os funcionários públicos municipais que estavam de recesso foram convocados e ainda há pontos de tráfego interditados na zona rural:

Apesar do grande transtorno para a população, ninguém se feriu. O balanço é de 26 casas inundadas, quatro com perda total, uma casa desmoronada e uma interditada. No prédio de dois andares que caiu na avenida José Calazans, não havia moradores no momento em que a estrutura desabou. Depois do alagamento, pessoas que moram em áreas que ainda oferecem risco foram notificadas, de acordo com Sargento Gleyson.

A Polícia Militar de Meio Ambiente também esteve trabalhando em Imbé de Minas. O proprietário da represa que se rompeu na segunda-feira (31) será autuado, como informa o sargento da PM Ambiental, Gleyson Simplício:

O dono de propriedade rural deve ficar atento a alguns critérios para construir uma barragem:

Imbé aguarda a chegada da equipe da Defesa Civil Estadual, de Belo Horizonte, para levantamento dos danos. A partir do documento gerado pelo órgão o município poderá reivindicar recursos para a reconstrução da infraestrutura danificada.

Grupos de resgate voluntários suspendem atendimento em protesto contra portaria do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

Grupos de resgate voluntários que atuam em Minas Gerais decidiram paralisar suas atividades a partir de hoje (2) em protesto contra uma portaria que impõe uma série de adequações. Em julho de 2018, a Lei 22.834, com a portaria 33 do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, determinou que essas entidades devem se credenciar ao Corpo de Bombeiros, trocar de denominação, de fardamento e se submeter a curso oferecido pelos militares, entre outras exigências. Os voluntários alegam que pediram alterações na portaria e mais prazo para os ajustes, mas o pedido não foi respondido até agora.

Só na região de Caratinga, há três grupamentos atuando. Essas equipes são chamadas frequentemente pelos bombeiros militares para prestarem apoio, pois o Estado não oferece estrutura de equipamentos, veículos e pessoal suficiente para atender a demanda, numa região cortada por rodovias federais importantes – como a 262 e 116 – além de outras que ligam os municípios mineiros. Dos 853 municípios mineiros, apenas cerca de 73 têm unidade do Bombeiros Militar.

Viviane Mota é voluntária do grupamento Anjos de Resgate de Santa Bárbara do Leste. Segundo ela, as chamadas recebidas já estão sendo negadas – tarefa que não é fácil para quem se propõe a socorrer voluntariamente.

De acordo com os bombeiros militares, o objetivo da portaria é organizar, padronizar e regular a atuação das atividades auxiliares na formação profissional, com grade curricular mínima para garantir atuação de boa qualidade destes profissionais. Ainda segundo o bombeiro militar, a normatização fortalece e valoriza os profissionais voluntários que exercem um trabalho sério, além de garantir atendimento seguro à população.

Procuramos o comandante do Bombeiro Militar de Caratinga, Tenente Cruz, para sabermos se as entidades da região já estão sujeitas a multa e interdição, caso continuem atendendo chamados a partir de agora. Fomos informados de que ele está viajando e deverá retornar a Caratinga na tarde desta quinta-feira.

Prefeito de Imbé de Minas convoca Comitê de Emergência para reparar danos causados por enchente

Sargento Gleidson fala sobre prejuízos com alagamento do centro de Imbé de Minas nessa segunda-feira

Imbé de Minas reúne esforços para se recuperar de alagamento

A Câmara Municipal de Imbé de Minas é a sede do Comitê de Emergência montado após o alagamento de ruas do centro da cidade nessa segunda-feira (31). Segundo Sargento Gleidson, da Polícia Miliar, um grande volume de chuva caiu na região na madrugada de domingo para segunda, elevando o nível do Córrego do Embaúba.

 

Imbé ficou sem água potável por várias horas e equipes da Cemig também foram acionadas para reparar redes que se danificaram. Mas apesar do grande transtorno para a população, ninguém se feriu. O balanço até o momento é de 26 casas inundadas, quatro com perda total, uma casa desmoronada e uma interditada.

O prefeito de Imbé de Minas, Marco Antônio do Carmo disse que vários órgãos estão empenhados para que a cidade retome sua rotina o mais rápido possível.

Sargento Gleidson faz um alerta para os motoristas que pretendem se deslocar pelas estradas da região de Imbé.

O prefeito de Imbé analisa a criação de um decreto de estado de emergência ou de calamidade para contar com apoio financeiro do Estado e da União no reparo dos danos. Além do apoio regional recebido dos bombeiros e polícia militar, a cidade aguarda uma equipe da Defesa Civil de Belo Horizonte para auxiliar nos trabalhos.