Representantes da rede de enfrentamento à violência doméstica se reúnem no fórum de Caratinga

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, mulheres passaram a ficar muito mais tempo em casa. Em alguns casos, com seus agressores. Como consequência, aumentou o registro de violência doméstica e familiar contra a mulher, que de fato pode ser ainda maior levando em conta os casos que não são denunciados.

Diante de números preocupantes de um tipo de violência tão difícil de combater, autoridades da área da segurança pública, do poder judiciário de Caratinga, do Ministério Público e representantes de instituições se reuniram na manhã (30) de hoje no fórum para debater ações de intervenção nesses casos. Este foi o primeiro encontro da rede de enfrentamento à mulher vítima de violência.

O juiz de direito da Comarca de Caratinga, Marco Antônio de Oliveira Roberto, explica que as medidas adotadas por esta rede auxiliam a vítima e buscam punir o agressor.

 

 

O juiz de direito da Comarca de Caratinga, Marco Antônio de Oliveira Roberto, explica que as medidas adotadas por esta rede auxiliam a vítima e buscam punir o agressor.

Diante da dificuldade de pedir socorro, surgiram várias iniciativas de canais silenciosos de denúncias, sendo que uma delas passou a ser lei. A campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro nessa quarta-feira (28). A nova lei também insere no Código Penal o crime de violência psicológica contra a mulher.

Na prática, se a mulher for até uma repartição pública ou entidade privada participante e mostrar um “X” escrito na palma da mão, se possível, em vermelho, os funcionários deverão adotar procedimentos para encaminhar a vítima a atendimento especializado na localidade. O juiz Marco Antônio ressalta a importância da medida.

Marco Antônio reforça os meios de atendimento à vítima de violência doméstica.