Black Friday não corresponde expecativas de comerciantes em geral nas lojas físicas de Caratinga

A Black Friday, que já se consolidou no Brasil como a data mais importante do ano de descontos do varejo, teve movimentação tranquila em Caratinga. A circulação de veículos pelas ruas não foi maior que a do ano passado e alguns lojistas se decepcionaram com as vendas, assim como consumidores que não encontraram promoções que motivassem a compra.

 

 

A consumidora Larissa Oliveira disse que sempre pesquisa e acompanha as promoções. Ela não se mostrou muito animada.

Vera Lúcia visitou algumas lojas e encontrou poucos produtos que compensassem o investimento.

Ouvimos também alguns gerentes de loja. Luiz Paulo, da Eletrozema, acha que a alta inflação pode ser um dos motivos das vendas não terem atendido as expectativas.

O Magazine Luiza tem uma das campanhas publicitárias mais agressivas em todo o Brasil. O gerente Yuri Oliveira contou que os clientes procuraram por produtos com descontos.

Segundo pesquisa de intenção de compra, os consumidores se mostraram mais dispostos a gastar com itens que não compraram na pandemia, como roupas, calçados e perfumes. A gerente do Lojão Santa Maria Keila Andrade confirma que a campanha não foi ruim para a loja de confecções, apesar da expectativa ter sido maior do que movimento visto hoje.

 

 E-commerce

Se a compra nas lojas físicas não foi um sucesso, as vendas no e-commerce brasileiro (o comércio eletrônico, na internet), entre 18 e 24 de novembro, ou seja, na semana que antecedeu esta Black Friday, totalizaram R$ 2,8 bilhões. O valor corresponde a uma alta de 31% em relação ao mesmo período de 2020.

Considerando a semana que passou, o segmento de destaque foi eletrodomésticos, representando 22% do faturamento total, seguido por celular (19%), casa e decoração (13%), eletrônicos (9%), informática (9%), moda e acessórios (5%), perfumaria e cosmético (3%) e esporte e lazer (3%).