Projetos Caratinga Invisível e Cozinha Solidária se unem para promoverem ceia de Natal para moradores de rua

Os projetos Caratinga Invisível e Cozinha Solidária se uniram para transformar o Natal de pessoas carentes em uma data mais especial. O foco da campanha são pessoas em situação de rua.

A campanha “Natal Solidário” visa arrecadar doações para montagem de uma ceia que será entregue no dia 25 de dezembro junto com um kit de materiais de higiene pessoal. Durante todo o mês de dezembro também estão sendo recolhidas cestas básicas para famílias assistidas pelo projeto Caratinga Invisível.

Júlia Cabral lembra que pessoas em situação de vulnerabilidade social nem consideram ter um jantar especial no dia de Natal.

A campanha tem uma meta determinada.

Grazielle Ferreira, do Cozinha Solidária, conta como o grupo começou a atuar em Caratinga e fala da parceria com o Caratinga Invisível, detalhando a composição da ceia e do kit de higiene que pretendem entregar.

Mais informações no Instagram @caratingainvisivel e @cozinhasolidaria_caratinga. Também é possível entrar em contato no WhatsApp (33) 9.8422-4775.

Para doações em dinheiro: Chave PIX 33984224775

 

Desabamento que desabrigou dezenas de famílias no bairro Rodoviários, em Caratinga, completa um ano

Os moradores do prédio afetado pelo deslizamento de uma encosta no bairro Rodoviários, em Caratinga, relatam que continuam sem qualquer solução. Há exatamente um ano, as 45 famílias que viviam no Residencial Íris tiveram que deixar os apartamentos, quando um talude de cerca de 30 metros de altura cedeu em um terreno à frente, comprometendo edificações.

Desde a tragédia, representantes dos proprietários se reúnem com órgãos responsáveis buscando solução para arcar com os prejuízos. O síndico e proprietário de um dos apartamentos atingidos, Hugo Moraes, ressalta que várias providências são listadas no parecer do juiz que analisou o caso, mas até agora nenhuma foi cumprida.

 

Em julho deste ano a Defesa Civil chegou a desinterditar o prédio após análise geológica do terreno. Porém, no mesmo mês, o juiz Anderson Fábio Nogueira Alves desautorizou o retorno dos moradores do Residencial Íris, entendendo que as verificações sistemáticas da área eram incertas e não garantiam segurança dos moradores.

Hugo relata que também não foi feita nenhuma obra no local do deslizamento, que ainda apresenta movimentação de terra.

O morador Antônio Frederico lamenta a situação e diz não se sentir seguro em retornar para sua casa.