Marcos Gumercino Nascimento, o “Marquinhos Gogó”, teve a pena privativa de liberdade convertida em medida de segurança. Ele deve ser internado pelo prazo mínimo de três anos, que poderá ser prorrogado se houver necessidade clínica para tratamento adequado. Mas como não há vaga em hospital psiquiátrico, receberá tratamento ambulatorial em casa. Marquinhos é acusado de uma série de crimes praticados num período de 20 dias, durante o mês de dezembro de 2014, na Comunidade Santa Isabel.

Ele foi solto para tratamento ambulatorial a partir de um laudo do IML que atestou quadro psicotiforme, doença mental classificada pela psiquiatria forense. Isso quer dizer que “Marquinhos Gogó” é incapaz de compreender o caráter criminoso de suas ações ou determinar-se de acordo com esse entendimento.

Os crimes que recaem sobre ele dizem respeito à morte de Wilson Felipe Alves, vulgo “Migão”, assassinado com um tiro no peito no dia 11 de dezembro de 2014; Diego Batista Dias, o “Dieguinho”, levou um tiro na cabeça e outro no peito no dia 13 de dezembro de 2014; Sílvio Carlos de Sousa, foi atingido por dois tiros durante a festa de natal do bairro Doutor Eduardo, no dia 21 de dezembro de 2014, e Nelson Teodoro da Silva, foi alvejado por quatro tiros a poucos metros de casa no dia 22 de dezembro de 2014.