O DNIT emitiu nota nesta quinta-feira (03) a respeito da elevação do acostamento no km 526 da BR-116, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, no bairro Zacarias. Segundo o órgão, a evolução do deslocamento de terra vem sendo acompanhada desde seu início, em meados de janeiro deste ano. Também foi aberto um processo administrativo por meio do qual a unidade relatou o fato às instâncias superiores do DNIT.

A nota ainda informa que, no dia 16 de fevereiro, foi dada uma ordem de serviço para que o consórcio CAVA-DIREÇÃO, contratado pelo DNIT, iniciasse estudos para definir as causas da movimentação e propor solução adequada, ou seja, mais eficiente e menos custosa aos cofres públicos.

De início, verificou-se que existe um deslizamento oriundo de um talude rompido, que está pressionando o pavimento de uma área ao lado do acostamento da rodovia, utilizada como pátio pela Polícia Rodoviária Federal.

Conforme o DNIT, o deslocamento do terreno diminuiu bastante nos últimos dias, tendo em vista a redução das chuvas, mas fica claro que o maciço encontra-se instável e suscetível de nova movimentação caso volte a chover. O material que está acomodado no pátio não foi removido, pois está servindo como suporte, evitando a descida de mais terra do talude.

No momento a unidade local do DNIT aguarda resultados dos estudos que estão sendo feitos pela empresa contratada para posteriormente adotar a solução indicada e solucionar o problema. Prevê-se que nos próximos dias a empresa já apresente relatórios.
Por fim, o DNIT assegura que, enquanto não voltar a chover, a situação não traz risco imediato aos condutores que trafegam naquele trecho. Contudo, se houver alteração crítica no segmento, o DNIT e a PRF irão oferecer alternativas para impedir um possível bloqueio de tráfego.

Um barranco em um lote particular, no início da avenida Dário Grossi, em Caratinga, está cedendo e atingindo a avenida. Há poucos anos o proprietário começou a retirar terra no local para abrir um lote, resultando em uma encosta de altura considerável. As chuvas de fevereiro, provavelmente, colaboraram para a movimentação de terra que chegou à calçada e causou a inclinação de um poste de energia elétrica.

Ana Paula tem um carrinho de água de coco bem em frente ao lote e diz estar preocupada com a situação principalmente após as chuvas.

Um morador, que preferiu não se identificar, também comenta sobre o problema. Ele afirma que a erosão piorou após as chuvas. 

De acordo com a prefeitura, a Defesa Civil isolou a área rapidamente e está identificando o proprietário para notifica-lo. O dono do terreno deverá adotar medidas para solucionar o problema e garantir a segurança de quem passa pela avenida.