PC prende suspeito de ter matado a professora Argentina para roubar celular e salário da aposentadoria

Por Rádio Cidade

15/03/2022 às 11:28

A Polícia Civil de Caratinga cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão temporária expedidos em desfavor de um homem de 36 anos, suspeito de ter matado a professora Argentina Marcolina de Abreu. O crime violento, que repercutiu na comunidade, teria sido cometido simplesmente para roubar o celular e o salário mínimo da aposentada que morava sozinha em um apartamento no centro da cidade. De acordo com a Civil, o suspeito é egresso do sistema prisional e tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, furto e estelionato. Atualmente, cumpria prisão domiciliar e, agora, está de volta ao Presídio de Caratinga.

O trabalho ágil e a investigação precisa da polícia levou à elucidação do latrocínio. De acordo com o delegado Sávio Moraes, o acusado foi identificado a partir do celular da professora que foi encontrado com um homem de 30 anos.

 

O suspeito trabalha de chapa em uma loja de material de construção. Primeiro, a polícia foi à casa dele e depois ao depósito e não o encontrou. Em contato telefônico, o investigado disse que iria se apresentar na delegacia com advogado para responder aos questionamentos, mas não compareceu. Diante das evidências, foi solicitado à Justiça o mandado de busca, apreensão e prisão, cumprido na tarde de ontem.

O delegado revela que as provas colhidas indicam que o suspeito foi contratado pela vítima para consertar a calha da casa dela. Vendo que a idosa morava sozinha, aproveitou a oportunidade para roubar e a matou.

 

A professora Argentina, de 69 anos, foi encontrada morta dentro de casa no dia 25 de janeiro deste ano. Vizinhos acionaram a polícia ao sentirem mau cheiro saindo do apartamento. Eles também não tinham visto a professora nos últimos dias e as suspeitas se confirmaram quando a polícia a encontrou morta, já em estado de decomposição. Sávio Moraes diz que a investigação conseguiu traçar até mesmo a data do crime.

O homem ficará preso por trinta dias, podendo ter este prazo prorrogado. Caso seja julgado e condenado, poderá ser sentenciado de 15 a 30 anos de reclusão por latrocínio.