A Polícia Civil de Caratinga cumpriu nesta sexta-feira (1º) um mandado de busca e apreensão, apreendendo diversos armamentos, entre eles uma escopeta calibre 12, uma pistola 9mm, um revólver 357 e um rifle calibre 22, além de diversas munições. De acordo com a Civil, o mandado foi expedido em razão de investigação de crime de violência doméstica, tendo o juiz suspendido o porte e a posse de arma de fogo do suspeito. Foi informado que o homem mantinha armas e munições em casa e, diante da decisão judicial, a Polícia Civil compareceu na residência para apreender os materiais.

Grande quantidade de crack e maconha foi apreendida no bairro Santa Cruz e na Vila Jovem em Caratinga, nessa quinta-feira (31), durante a operação “Turno dos Águias”. Segundo tenente Warley, as intervenções nos locais atendem denúncias anônimas feitas pela população.

Durante a operação a Polícia Militar apreendeu na Vila Jovem 169 pedras de crack, 12 tabletes de maconha de tamanho médio, um tablete de tamanho grande, uma porção de pasta base de cocaína, uma pedra bruta de crack tamanho médio e diversos microtubos vazios.

Já no bairro Santa Cruz dentro de uma residência foram localizados aproximadamente 20 Kg de maconha prensada com valor estimado em R$ 25 mil, além de 20 munições calibre 38 e uma balança de precisão.

O delegado da Polícia Civil de Caratinga, Luiz Eduardo Gomes, informou nesta sexta-feira (1º) que Geraldo Marcelino Moura, conhecido “Homem Aranha”, foi detido e preso no sul da Bahia. Ele estava foragido do sistema prisional desde o dia 1º de julho do ano passado, quando realizou um procedimento cirúrgico e não retornou na data prevista.

De acordo com a polícia, à princípio, ele não será trazido para Caratinga e ficará detido na Bahia, onde a justiça vai decidir onde cumprirá o resto da pena.

A primeira condenação de Homem Aranha foi pela morte de Juliana Abdala, na época ela tinha 26 anos. Juliana havia desaparecido em dezembro de 2003 e o corpo foi encontrado em uma mata em Caratinga, no dia 31 de dezembro do mesmo ano. Ele foi condenado a 27 anos de prisão.

No dia 28 de abril de 2011, “Homem Aranha” foi julgado mais uma vez e condenado a 48 anos de prisão pelas mortes de Thaís e Natália. Em 2002, Thaís Grasielle Inácio e Natália Celeste da Silva Moraes, de 10 anos à época, desapareceram. Só em 2005 as ossadas de Natália e Thaís foram encontradas enterradas no quintal de Homem Aranha.

Em fevereiro de 2021, a justiça concedeu a Geraldo o benefício da saída temporária, em decisão proferida na comarca de Governador Valadares. Desde então não havia notícia de seu paradeiro.