Os secretários de Obras, Carlos Alberto, e de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, José Carlos de Souza, falaram hoje (14) sobre um problema complexo que vem afligindo dezenas de moradores e comerciantes da avenida Ana Pena de Faria. A abertura da rede pluvial que passa no centro da avenida surpreendeu a equipe da prefeitura com a quantidade de obstáculos à execução da obra. Ao longo dos meses, os transtornos foram se acumulando e, hoje, a avenida tem uma grande vala aberta em toda sua extensão com esgoto represado.
O secretário de Obras Carlos Alberto admite que o problema da avenida é complexo e a maioria dos entraves encontrados no andamento da obra não estava previsto.
Ele relata que a rede embaixo da loja de peças Calpen, do outro lado da BR-116, chega no nível do rio Caratinga. Uma das soluções seria desapropriar imóveis e drenar o rio, o que exigiria alto investimento financeiro. A partir daí, topógrafos e engenheiros foram chamados para que se encontrasse uma forma viável. Eles indicaram a passagem da rede perto do posto de combustíveis, aproveitando um emaranhado de redes. Muitas delas, até, sem comunicação. Mas, na escavação do canteiro central surgiram mais problemas, sendo o principal deles o esgoto. Neste ponto a Copasa foi acionada.
O secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, José Carlos de Souza, disse que o assunto está bem encaminhado depois da reunião com a Copasa.
Aproximadamente 50 residências jogavam esgoto na rede pluvial. Parte delas já providenciou a ligação, mas outros imóveis com rede irregular têm surgido à medida que a prefeitura prossegue com a escavação.
O cronograma da secretaria de Obras é fazer a rede com manilhas que já estão sendo compradas, estancar as minas abaixo desta rede e fazer bocas de lobo. A partir do momento em que todo o esgoto tiver sido retirado da rede pluvial, o secretário estima que conclua a obra em cerca de três meses.
