Em abril deste ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi notificada pelo Reino Unido sobre o surgimento expressivo de novos casos de hepatite aguda grave, de origem desconhecida, em pacientes pediátricos. Nos pacientes em questão, foi descartada a possibilidade de infecção por vírus das hepatites A, B, C, D e E. No entanto, um ponto comum relevante entre os casos e que chamou atenção foi a detecção de coronavírus e/ou adenovírus em vários desses pacientes.

Em Minas Gerais, até na última terça-feira (26), foram notificados 16 casos sugestivos da doença. Os casos suspeitos atualmente moram em Araguari, Ibirité, Juiz de Fora, Santana do Manhuaçu, Tiradentes e Uberlândia.

A criança de Santana do Manhuaçu que pode ter adquirido a doença vive na zona rural e deu entrada na unidade de municipal de saúde com fortes dores abdominais, falta de apetite, vômito e apresentava o quadro de icterícia.

A secretária de Saúde do município, Natália Rodrigues, disse que todos os procedimentos iniciais foram tomados de acordo com as orientações dos órgãos de saúde.